A tecnologia básica do livro foi inventada por Johannes Gutenberg por volta do ano de 1439. Os egípcios já escreviam em papiro há quase quatro mil anos. Esta é uma tecnologia que mata as árvores, polui o meio ambiente e ainda necessita de uma grande quantidade de combustível para o transporte.
Embora os livros ainda reinem sobre a casa de muitas pessoas fanáticas, esta maneira de leitura vem se acabando com uso de novas tecnologias, até porque os livros já se tornaram obsoletos. Com os monitores de leituras de ebooks tornando-se cada vez mais baratos, a revolução se aproxima rapidamente.
As mudanças tecnológicas por minutos estão gerando formas inéditas de literatura. Foi desta maneira que a bola foi levantada por Barret Sheridan, um colunista da revista Newsweek, há algum tempo trás. Ele citou várias experiências neste sentido, e uma das mais interessantes é o livro “The 21 STEPS” de Charles Cumming.
A história é narrada dentro do Google Maps. Cummings aponta no mapa o lugar exato onde o narrador inicia sua história – a estação de trem de St.Pancrass, no centro de Londres. Você clica e um ícone pop-up começa a narrativa do romance: “Eu era o homem errado, no lugar errado, na hora errada”.
Ele passeia entre os passageiros do Eurostar e decide paquerar estudantes no museu britânico. Daí então uma linha passa por Londres seguindo os passos do narrador até um ponto exato no museu onde está o próximo ícone. Clicando mais uma vez você fica sabendo em outro pop-up que um desconhecido lhe entregou um pendrive pouco antes de morrer.
É seguindo esta narrativa, de pop-up em pop-up, que a história é desenrolada seguindo os passos do personagem na Londres real. Se ele passar por uma estátua, você clica e vê a estátua. Se ele entra em um restaurante, você está de frente para a fachada.
The 21 STEPS é apenas uma dessas experiências literárias digitais. Hoje as tecnologias necessitam de uma combinação para um resultado mais interativo de uma história literária, não basta apenas ler, deve-se também aproveitar estas ferramentas para improvisar uma imaginação mais realística.
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