21 de jan. de 2011

Google Earth permite ver alpinistas no Monte Everest

Por Extremos
A tecnologia aplicada para a visualização da montanha não pára de evoluir. Os dispositivos GPS e terminais telefônicos via satélite significaram o 1º grau de avanço para as expedições, permitindo, posteriormente, a comunicação dos alpinistas via e-mail, blogs e redes sociais. O futuro será a aplicação de todas as vantagens da universalização da tecnologia 3G.

Além disso há novas possibilidades oferecidas pelo Google Earth. A tecnologia foi adquirida da empresa Keyhole Inc. em 2004. Em 2005, o Google lançou a ferramenta com seu próprio nome e anunciou como principal novidade sua gratuidade. Desde então, as versões do Google Earth têm evoluído e, hoje em dia, é possível fazer o download gratuito de sua versão 6, com opções pagas para as versões Pro e Enterprise.
O Google Earth se baseia em um mapa do mundo obtido a partir de imagens via satélite ou aéreas, combinadas a um banco de dados tipográfico que permite criar modelos em 3D de edifícios (Street View), árvores (novidade da nova versão) e também montanhas. Outras opções no Google Earth, mais afastadas da prática alpinismo, permitem observar o fundo dos oceanos, a Lua, Marte e as estrelas (Sky).

Uma das melhorias mais impactantes da nova versão do Google Earth é uma maior resolução óptica das imagens apresentadas, as informações dos mapas se atualizam constantemente com novas imagens obtidas via satélite. De início, as resoluções das imagens eram de aproximadamente 15 metros/pixel, via programa Landsat. Depois, foram se sobrepondo imagens de um dos satélites franceses Spot, que ofereciam resoluções de imagens de 2,5 metros/pixel. E em algumas partes dos mapas obtidos via satélite, se pode observar imagens com resolução de 20 cm/pixel.
Esta maior resolução de imagens em vários pontos do planeta permite que o usuário do Google Earth acesse imagens do Monte Everest - obtidas via satélite Goe-Eye 1, inclusive sendo possível visualizar alpinistas em vários pontos da rota sul do Everest e distinguir cabanas instaladas nos diversos acampamentos.
Mas que importância tem isso para os praticantes do alpinismo? Hoje é possível conectar toda a informação do Google Earth em um dispositivo GPS. Dessa forma, pode-se desenhar uma rota sobre as imagens na tela, após a visualização do próprio caminho e seus ambientes a percorrer (desníveis, vegetação, acidentes geográficos) e repassar a mesma rota para o GPS, servindo de acompanhamento físico e guia durante todo o percurso.
Da mesma forma, também é possível fazer o contrário e 'descarregar' os dados contidos no GPS no ordenador do Google, para que ocorra uma interação com o programa e suas imagens via satélite e em 3D.
Ainda que a resolução não seja considerada ótima e alguns dados podem conter alguns erros - erros consideráveis para os praticantes do alpinismo -, é certo que o Google Earth se enquadra como uma das grandes tecnologias futuras para os amantes do alpinismo e montanhismo.

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